Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2005
Caros directores do canal Viver Vivir,
Primeiro: a vossa programação, durante o dia, é uma merda. Isto é ponto
assente. Vão lá falar de raças de cães e ensinar a tirar nódoas de vinho de
camisas brancas para o caralho.
Segundo: os filmes, à noite, não estão mal. Mas há aspectos a rever.
Nomeadamente, a questão da dobragem. O problema principal é este: estão ali
a ser dadas fodas em inglês (na maior parte dos casos). As falas e a
gemideira estão dobradas para espanhol. Pode contestar-se a necessidade da
dobragem, mas não se pode negar que é um esforço válido porque permite que
muitos e muitos analfabetos tenham acesso a guinchadeira fodal proferida num
idioma que compreendem. Mas, pergunto eu: e os peidinhos de cona? Os
peidinhos de cona perdem-se na dobragem, meus amigos. Isto é uma vergonha,
em pleno século XXI. E quem diz peidinhos de cona diz todo um chlap, chlap,
chlap de colhões a bater na peida que não chega ao espectador português. Há
dias, assisti a uma película transmitida por vós em que o saco dos colhões
malhava na regueifa com uma velocidade tal que parecia castanholas na mão de
uma sevilhana com Parkinson. Cuidais que se ouvia alguma coisa? O caralho é
que se ouvia. Faz falta, no estúdio onde se procede à dobragem, uma cona que
dê peidinhos em espanhol, sincronizadamente com a cona americana que está
levar as nabadas propriamente ditas no filme. Mais: contratem-se colhões
castelhanos e façam-se embater os mesmos contra rechonchudas nalgas suas
compatriotas, captando esse som mavioso para o incluir na dobragem. Faça-se
tudo isto - e depressa - caso contrário várias punhetas ficarão mal batidas.
Um abraço,
Pipi, um vosso assinante
Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2005
Desculpa, deixa-me mudar o som... LCD SOUNDSYSTEM.... já está.
O que é que dizias?
Que tens os colhões atados, e vives numa árvore mais velha que tu,
e que não danças à muito, tens dois pés soltos, que não mostras à anos.
E que já pintaste o céu...
Sim?
Dança comigo.
Prometo-te que vais gostar...
Essa vontadezinha de ir para a praia dos corpos, passear no meio de milhao e meio de pinocos vivos, e beber uns copos.
Dança, dança, molho obsceno e quente.
Perninhas pálidas, de chuva que não interessa.
No fim vais finalizar o balanço,
do coisinho na coisinha,
a carcaça morre sempre.
Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2005
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Santana Lopes Filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Paulo Portas filho da puta!
Sócrates GAY!
Sócrates GAY!
Sócrates GAY!
Sócrates GAY!
Sócrates GAY!
Sócrates GAY!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Louçã Abortista e pro-drogas!
Bicharada doida...
Acho que esse cão devia ser abatido JÀ!
cãos assassinos que desfiguram as pessoas, ou mordem bocados incriveis de carne humana... a pessoa não torna a ser a mesma.
Bem sei, a tanga de sempre, que o cão tem que ser educado, o dono tem influencia na atitude do cão, a verdade, é que não há leis que PROIBAM esses cães assassinos, que os putos "bullys" (rufias) adquerem por aí.
Até as meninas de cascais podem ter o azar de ter um, e vá-se lá saber porquê, o cão devora o maxilar dum miudo na rua...
MATEM ESSES ANIMAIS DE MERDA! (ler PSD)
nota: o anormal do caralho, o "papa-gajas" das noites eclético-nata-beta da Lisboinha fatal e fétida-fémea, ainda PENSAVA (???) que ia ganhar a merda das eleições.... [PAUSA para RIR]...
Domingo, 20 de Fevereiro de 2005
Vou votar no Bloco de Esquerda.
É estratégia. Para ver se metem lá mais "ministros".
Eu não gosto de nenhum deles.
Senão votava em branco.
Devaneio, mas desde quando é que voto,
que se fodam.
Não voto.
Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005
Salão de beleza!
Mais beer
sem duvida, e procuro um furo
dos olhos meus,
caros e cálidos
olham lá ao fundo
olá amor.
E depois,
na árvore a metáfora mecânica
destroços dados
a moto-serra ,
derrubar verticais,
rombos no ar,
a fazer, a fazer. ESPERE caralho!
Foder,
no cima delas.
O papa veste branco
esterco pálido
vaticano injusto do outro
visão d' ouro
papa come a papa,
chupai o cachimbo
mamada, mamada de amor,
suave puta da fé
vendida espremida
coça com as unhas de pobre
o salão de vitrine
ouro latão estanho prata
cancro do cú
com gel
o lube da cena,
suave esporra
jesus Cristo
a deleitar,
a cereja no topo.
Sim? E o que queres mais?
Comi duas sandes.
Sapatos da moda, para a atravessar melhor!
Sabe a pão, trigo e chão
e tu merda irreal
num desfilar sem exclusivo
os meus olhos cospem-te
e não te acertam
sempre. É relativo,
verdadeiro falso.
A barriga cheia
Luz em cima,
fode-te ladrão
e o Oscar vai para...
mas é ilegal.
Para o ser social
putativo e igual...
Deleite.
Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2005
Cheira a azul do céu, com sol quente, acopladinhos. Tão bonitos, os
namorados gélidos da manhâ fria que perdura o dia. O puto dia. E tocam
sinos de altifalantas, arrebatadores das cêras de ouvido, num espaço
comercial, a pastilha shooping, inala a mensagem: o dia dos namorados,
a rosinha vermelha, o baton da mesma cor, a emancipação dos sentidos...
também tu? Todos namoram, e dão as mãos, e lavam-se mais tarde, tudo em
procissão, porque hoje é especial, solene solenemente no cú. Sexo anal.
O ser um e o ser dois, comovem-se, "olha-me nos olhos" - diz que me
amas, mamam todos da mesma elevação do sucalco: a perduração do amor,
em fotocopia, e hoje é o dia da fiscalização.
Todos se amam, porque lá no fundo amam-se mesmo, e há guerrilhas, e
histerismos, e clonagens do natal, é amor para aqui amor para ali.
Oferece-lhe um perfume, mas é impessoal, é factura paga, siga para a
próxima data... páscoa. Oferece-lhe uma cueca genérica de sexo, mas é
púdica a pessoa em questão... És uma pessoa complicada, então porque é
que não... Um jantar, com velinha de revista mágica? E depois da noite
emperdenicada, uma foda?
Uma foda monstro, uma cona dilacerada, um ódio em amor, e enche mais e
toma mais... deixa-te ir. E cumpres o papel. Papeis a arder em filtros
de charro no natal do namoro, da fraternidade, em sexo. Se o amor é
sexo, então da-lhe sexo, se for mais que isso, dá-lhe cultura em forma
de livro-tonelada, toma engole, barata-pseudo que irrita os outros, mas
não a ti, porque a amas. Da-lhe uma foda especial, que os pseudos
tambem se libertam com o ocre da esperma (às vezes). Dá-lhe uma semi
zanga, antes do recompilatório sazonal anual do namoro e tal, da-lhe
palavras feias, espremidas fétidas de intensidade, deixa-a cair de cu
na prancha, e solta a onda, irrita os tubarões, dá-lhes o fémur dela...
E não! Não te deixes arder, era só para testar a gaja, as verdades
dela, o verdadeiro climax da honestidade averigua-se assimm, no
preliminar que se quer morno, adocicadamente quente. Todos têm culpas
no cartório. Espurgatório isto de ser amado para amar.
Afinal é um namoro, não é casamento, a não ser.... que seja algo
ilegal. E não poderá ser namoro, não poderá ser público, nem honesto à
luz da verdade dessa maquinaria robotica social: sociedade vil. Que
vives para alimentar e te alimentares.
O namoro ilegal, nestes dias de fachada, catolicismo padrão
heterossexual protestante quanto baste, do consumismo vil dos valores
cristãos (ler santana lopes)...
Afinal o caralho.
Dá-lhe a verdade, a vossa verdade.
Dá-lhe o olhar sincero apaziguador que adormece na noite o corpo
retículo da gémea alma. Sim. E promove-o à continuidade das coisas
essenciais: Sem ti, sorrir não é o mesmo. Amo-te!
Um feliz dia de namorados.
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005
É incrivel como basta um texto nosso do "antigamente", para abrirmos a pestana DA ALMA, e pimba! Fico horrorizado por não recordar 60 por cento do que registei no passado, até desconfio da obra, sonego-me em pausa ao sol lá de fora, mas, à expressões evidentes de que fui eu a dejectar prosa pro papel, e mais pimba e pimba! Fui eu, e não gosto. O estilo é diferente, acho que perdi capacidades, se é que me vou cozer por uma pauta de adjectivos e gramática cavada fácil de perceber. Penso diferente, escrevo diferente, logo, não pode haver comparação.
Como, também, fodo mais, como mais, dejecto mais, e por aí a fora, até no amor, amo mais. Simplesmente, sou mais de coração com sorriso grande. Se isto fosse uma caricatura, eu seria um desenho animado com relevo cor-de-rosa num mundo floppi, tudo Às voltas, numa felicidade chemical brothers... e ácidos - coisa que fica bem como rótulo - detesto drogas, apesar de vender drogas nas camisolas que uso. Enfim, o ser pestaneja de forma diferente, e depois? Por acaso vivo a fase do "quero ser diferente de todos?" - NÂO!
Fodam-se as comparações: de texto, do passado, dos rótulos. Simplesmente, cresci, e até sou igual, amorfamente igual: adulterizei as ligações com o real, ou seja, filtro mais que o necessário, cedo o ser em forma inacessível da mãe experiência das coisas que mo ditou. Quem se julga melhor ou pior, quando se é fodido pela vida? Um gajo aprende, um gajo levanta o corpo entesado, um gajo é dono do seu nariz, e "mais não mais não", e claro, parte à defensiva. Fazer amizades ao surto deste estigama, e com a idade, torna-se claramente dificel.
Julgo eu, que se um gajo não faz as amizades certas antes dos 40, fode-se. Sempre me disseram que as grandes amizades, inclusivamente os namoros que levam ao casamento monógamo, são obtidas (como se isto fosse um jogo de estratégia, mas é) na formação académica, ao ensino secundário delegam-se os namoricos, o sexo rápido e esperma ao acaso, e no ensino superior, o ritmo de mordeduras labiais até pode baixar, mas aumenta o sexo anal, e libertinagens mais complexas... o casamento.
E cá estou eu a ver o sol lá fora, é lindo sentir o compasso da vida, que queima tudo. Pimba!
É incrivel como basta um texto nosso do "antigamente", para abrirmos a pestana DA ALMA, e pimba! Fico horrorizado por não recordar 60 por cento do que registei no passado, até desconfio da obra, sonego-me em pausa ao sol lá de fora, mas, à expressões evidentes de que fui eu a dejectar prosa pro papel, e mais pimba e pimba! Fui eu, e não gosto. O estilo é diferente, acho que perdi capacidades, se é que me vou cozer por uma pauta de adjectivos e gramática cavada fácil de perceber. Penso diferente, escrevo diferente, logo, não pode haver comparação.
Como, também, fodo mais, como mais, dejecto mais, e por aí a fora, até no amor, amo mais. Simplesmente, sou mais de coração com sorriso grande. Se isto fosse uma caricatura, eu seria um desenho animado com relevo cor-de-rosa num mundo floppi, tudo Às voltas, numa felicidade chemical brothers... e ácidos - coisa que fica bem como rótulo - detesto drogas, apesar de vender drogas nas camisolas que uso. Enfim, o ser pestaneja de forma diferente, e depois? Por acaso vivo a fase do "quero ser diferente de todos?" - NÂO!
Fodam-se as comparações: de texto, do passado, dos rótulos. Simplesmente, cresci, e até sou igual, amorfamente igual: adulterizei as ligações com o real, ou seja, filtro mais que o necessário, cedo o ser em forma inacessível da mãe experiência das coisas que mo ditou. Quem se julga melhor ou pior, quando se é fodido pela vida? Um gajo aprende, um gajo levanta o corpo entesado, um gajo é dono do seu nariz, e "mais não mais não", e claro, parte à defensiva. Fazer amizades ao surto deste estigama, e com a idade, torna-se claramente dificel.
Julgo eu, que se um gajo não faz as amizades certas antes dos 40, fode-se. Sempre me disseram que as grandes amizades, inclusivamente os namoros que levam ao casamento monógamo, são obtidas (como se isto fosse um jogo de estratégia, mas é) na formação académica, ao ensino secundário delegam-se os namoricos, o sexo rápido e esperma ao acaso, e no ensino superior, o ritmo de mordeduras labiais até pode baixar, mas aumenta o sexo anal, e libertinagens mais complexas... o casamento.
E cá estou eu a ver o sol lá fora, é lindo sentir o compasso da vida, que queima tudo. Pimba!
Terça-feira, 8 de Fevereiro de 2005
Tirava filmes das vedações doentes e carcomidas dos carros que passavam lá todos os dias ao lado, dava para raspar. Então cheguei a casa, com um carimbo nas costas da mão direita, queriam que eu pagasse. Que se fodam, mas desde quando é que eu pago para ir a festas de suburbanos, tinham é que me pagar, filhos da putissima. E cheguei a casa, e meti-me a ler estas revistas do cócó, a da cabovisão, enquanto comia uma bela sandes e esperava que o computador acabasse o coiso do anti-virus. E vi: modeling school, um album de 2004, que porreiro, vamos lá sacar. E foi assim o carnaval. Muita pinta estupida dos cotas rebarbados, muita anormalidade de putos ciganos a imitar o galvanize dos chemical brothers, a baterem num miudo indefese. CObardes ao fundo. E copos, muitos copos, além da droga, são os copos, que fazem esta MERDA de gente, feliz, ou isso. Odeio os putos, odeio a sociedade vil, odeio a folia deles.