Segunda-feira, 21 de Novembro de 2005
Uma entidade entesada, veio escanhoar na veia - com um certo escárnio. Escavou a noite toda, o ser humano mal acordou... morreu.
Atirem granadas, com amor, e queijinhos, suculentos, e sotaque escocês. Açucar, fôfo, tu és o meu pequeno grão da gama das galochas, dum lilás garrido. E às facadas no pescoço, morrias para me dares a tua morte.
Os fantasmas jubilados nem sempre jubilam, expedidos do elenco, são apenas primorosos amigos da intimidade com que nos observam sem sabermos ao pormenor.
Zé fantasma, ou "ando morto foda-se", e ainda "ando todo fodido"
falsários, posso ter a vossa atenção?
Please...
Nó nobre noção da cegueira
resplendor respectivo ao desfechar
estabelecidos orfão da dor
de gases escape do escandâlo
prato de lixo na mesa
é destilado dum bonito lixo branco
nem todos os fantasmas têm que ser brancos
e se é assim
desmorona-se a prosa
e fica tudo desmoralizado,
dois dedinhos com cuspo no cú.
Os comparsas competem
a imerger na desfeita dum desfalque
olhe, olhe para mim, foda-se.
Prima o botão, não largue o botão!
Mova o rato!
Não mova o botão!
E tens algo mais?
Outra confessão?
Quero lá saber, não largue o botão
premiu até ao fundo e agora
arraste-se, deposite o seu impagável imóvel
aqui dentro
vou te por o meu pénis no teu límpido buraco,
é inadíavel tál acto
eu sou inane impugnado ao teu melhor
amo-te fantasma.
É tudo lambidelas, só
the best best best... of you.
...porquê?
...o que te fizeram? onde andaste? Porque deixaste?
Sexta-feira, 18 de Novembro de 2005
Tinha medo dela
só porque era diferente.
Não era pila.
then get it somewhere else.
usas saias, é mais facil,
habituado a ouvir tanta guitarra electrica
tudo é mais fácil.
O nada é bocadinhos cheios de ar
ou são altamente mas muito pesados...
mas os das obras são morenos so nos braços e na cara
é o mais perto que ela ira estar de um gajo moreno.
Cruzes cor de rosa
é muito cor de santinha pro meu gosto
ou então faz-se passar por santa o que é pior ainda
a cor das paredes...
deve ser uma maluqinha na cama,
deve gostar que passem com as naifas nos mamilos
Lata da tinta
ferramenta de preencher do paint
e é bué branco
em cima do puto na rua
as calçadas têm putos e pitas
ficamos nos putos
sim, és tu.
Anda cá puto
deve ter pintelhos amarelos
é sueco
secalhar nem pintelhos tem.
Quero sexo com elefantes,
quero mulheres que escrevem K na cona,
em género de tatuagem, mas mais moderno.
Eu chamo-lhe uma eternidade
mas com azureus
ia po-los a enrabar os países
onde Negroponte quer colocar a "máquina verde",
85 euros é muito dinheiro.
Levar tais tecnologias a populações que lutam pela comida diária
não é uma iniciativa pacífica.
É um dos mais ambiciosos programas
para levar a sociedade de informação de facto a todos.
VAGINAS PARA TODOS!
Podem ser rapadas
hoje em dia os putos já sabem o que é uma cona rapada!
E pacotes de leite e bolachas!
Algo mais cincinnati
nakela noite com sonic youth
aos berrinhos a imaginar dando o cú na calçada
um caetano veloso, tudo com azuis do céu e rimél do sol
um no caetano outro no outro que não recordo o nome.
No tempo de uma vida,
todos passamos por momentos
e situações em que nos perguntamos
seriamente se temos algum domínio real sobre ela ou se,
pelo contrário, somos arrastados ao sabor de acasos
IGREJA MANÁ
E A UMA VAGINA EM CHAMAS
(e o amor continua, se dançares comigo)
Podes influenciar mas não dominas
"depressões" ? pessoais sociais e afins
depressão é um ponto baixo
económica, geográfica, psicológica e ET
Por que é que o Alentejo é um deserto?
Porque é que o Alasca é um rio?
É para os camelos dos Lisboetas fazerem a travessia para o Algarve.
VAGINAS Vaginas, só algumas conseguiram ser bem fodidas...
Terça-feira, 15 de Novembro de 2005
A moral baixa
consoante o interesse
e agora estou sem ele,
em brasileiro do portugal
soa quase tudo mal,
hoje sou brasileiro de portugal
apenas para perceber
se sei dançar.
Fecham-me a porta
e nada mais.
Nao praguejo, não sei
não recordo.
Adormeci ou nunca o fiz.
Eu sou um tresloucado feio
partido em dois
dividido com o rasto da lua
atado a seu pasto leve
me leve para cima
me controle com sua rima
e eu me debruçarei
e me darei a todo um progresso
de ideia fecunda de essa coisa
coisa linda
coisa gira
muito gira
Eu sou assim
desdenho um novilho
e primo por sè-lo sempre
nem que eu quisesse
seria sempre destapado
porque eu
eu, sou assim
eu, eu
sou deste mundo
é meu é teu
e procuro a legião
do eu.
Me bata na nalga
me espanca meu entrecosto
a que uns chamam alma e outros
senhores da palavra da mentira
dessa felicidade fácil
recondida oca lá dentro
com receio,
o homem e a sua arma
fácil.
Olha que já é meia noite
protectores de óculos
malandros que trabalham cedo
só não se vêm
na minha verdade
mas que marcam a verdade,
sem querer
penalidades bagunça
e desce.
O inferno é logo ali.
Chove em cima de mim
tenho um buraco nas botas
e gosto.
Tu foges.
Chamo-te bitch.
Anda cá.
Domingo, 6 de Novembro de 2005
Adoro suavizar a questão do estômago. Afinal ele embrulha-me, quase à porrada com os intestinos. E fico assim, a pressionar apenas com a mente, dando ordens para o esfincter: prende, prende, prende por amor de deus!
Agarra esse peido, a força nata dele! Não o deixes sair.
E fico assim, até mais não. Contorço a cara, é tramado acredita. E comçam as dores latentes, afinal não é só gaz, a merda aproxima-se, escorre (espero que não, odeio diarreia) pelas paredes abaixo, quase no final da contenda. E eu em esforço. E dói.
O engraçado, é que no meio disto tudo, paraliso-me em prazer. Sabe bem.
Sábado, 5 de Novembro de 2005
O preto dos Da Weasel, ontem não deve ter consumido drogas. Pelo menos até às 22h.
Não o vi muito machucado e estúpidamente "high" e cromo. Parecia apenas um janadinho do Júlio de matos, depois da dose diária de cápsulas mágicas, mas em cor de café.
Ontem na SIC notícias, em directo, fez-se um programa sobre os três velhos: O Cavaco filho da puta, o Soares pedófilo e o Manuel Alegre escritor de livros que o meu pai lê.
O programa, era uma adoração a estas três carcaças mediáticas, com entrevistados (jovens) e entrevistadores (dois mongulóides jornalistas, que cumpriram bem o papél mediador).
Nesse programa, foram utilizadas várias câmaras, e de diferentes ângulos de visão apercebi-me do nervosismo do preto! O estilo em palco é diferente do estilo a nú num directo em palco para 20 mil pitinhas com cona, não é preto? O rap é mêmo bom! O rap é mêmo bom... Não é preto?
Era só política, género, o confronto de ideias: "Qual a cor de cuecas ideal para um Cavaco Silva filho da puta?", ou "Qual o verdadeiro valor numa escala decrépita-senil do Manuel Alegre?", ou "Quantas pitas papou o Soares, pai do João (comilão mas de meninos)?" - Divertido e jacobino! Tirem a estas frases as palavras que indiciam sexo, e temos um programa para JUDEUS! Judeus ricos, claro.
E decorria o programa... Um dos entrevistados era uma gaja amante do Soares, falava só merda, e parecia que tinha pronuncia género os mongolóides da Guarda, "axim", e coisas do género, quase a roçar a pronuncia dos mongolóides de Vijeu (Viseu). A gaja falava e falava, tanta merda! O outro, o amante do Cavaco, era mais sensível, e falava menos, e tinha as hastes dos óculos meio tortas e fora do sítio, além disso tinha cara de rato! Rato intelectual... E depois havia o preto, e numa TV ao lado, também a participar na contenda, em jeito de teleconferência, tava aquele anormal (Blind zero estupido) que tenta imitar a voz do cabeludo Vedder dos Pearl Jam, e anda nisto à anos. Sim senhores!
Centremo-nos no preto, porque era nele que residia a piada...
O preto ora batia o pé no chão, ora raspava as pernas da cadeira com os ditos ténis da módinha. Tá quieto cabrão!
E o programa continuava, eram os brancos mais ou menos inteligentes. Quatro Entrevistado. Dois homens pívots, que geriam a situação toda. O jornalista mais velho, ria-se sempre mostrando os dentes todos, ria-se do preto. (Humor fascista ou Humor do ultramar?) E com o dinheiro que ganha, ainda não arranjou os dentes, odeio caninos mais desenvolvidos do que o normal. Parecia um jornalista conde drácula, filho da puta. E riu até ao final do programa do preto. Coitado do preto, que acho que não percebeu... O preto, bastava dizer "sim" ou qualquer coisa básica, e o outro ria-se, ria-se... Género: ESTE PRETO È UM PALHAÇO OTÁRIO QUE VENDE CD`S A PITAS COM CONA AOS SALTOS! BARIL! NÃO SABE NADA! NÃO TEM OPINIÃO PARA LÁ DE DUAS OU TRÊS PALAVRAS... cácácácá...
Eu também me ri. Adoro programas estúpidos, especialmente aqueles que procuram realçar as pessoas, a verdadeira alma das pessoas, tipo Oprah, mas mais portuguese style, género: mostra a tua pila, porque és o rei de espanha, um dois três diga outra vêz, ou até podia ser, um amante do Herman José que foi violado pelo zé cabra que andou uma vez com o zé camarinha, só porque este queria saber se ele era gay, com o dedo no cú "dá para ver" - disse ele... Os deficientes no circo. E o circo estava montado.
E que perguntas fizeram ao preto? Visto que o preto, tá quieto com a gramática, e só sabe 1+1, e coisas género "dama anda cá ao mano"...
O preto era aliciado para questões, género: "sim ou não?", "gostas?", "É verdade?"... Questões very simples, ou já vinha no guião da entrevista proposta ao preto, ou a pedido do preto, NÃO PODIAM perguntar-lhe nada que envolvesse a construção de frases com mais de dois verbos, ou com vários artigos de modo, ou a "puta" da metáfora! Porque os drogados têm medo das metáforas... e gerúndios... Abrem muito os olhos e ficam especados. Isso assusta.
O diálogo entre os intervenientes, era do mais "WHITIXE", eu só queria ouvir o preto, mas o preto interviu poucas vezes! ESCUMALHA! Era isso que me movia a estar ali a aturar tal merda sobre politiquices, de quem lambe mais a pila do seu partidozinho de merda. Enfim.
O preto dos da weasel, que à anos, andava (anda, andou e andava e anda) na droga dura, e entretanto sempre que pode, expressa-se com um "eu já deixei essa merda". Agora é só fuminhos - à preto gangster wannabe americanizado, "yo" style da roupa a cheirar a cú sujo e perfume de dama lá do guetto anti-pula "yo-yo".
O preto manifestava apenas nervosismo, nem estava vedeta, nem drogado. Se tivesse, teríamos rido muito mais... Enfim. A SIC deveria rever, as personalidades a entrevistar. Pessoas anormais dos cornos ou drogados VIP´s, ou até bichonas espampanantes, divertem o povo!
Voltando ao preto...
O preto estava sentado numa mesa enorme, e ia batendo o pé, calma e serenamente, pretendia parecer um preto-pseudo de rastas... Falhou. É íncrivel e até se percebe, como é que um "gajo que move massas" (na sua maioria imberbes, putos xarilas do tunning, putos atrofiados do bairro pobre a passear pitbulls "pó style", pitas com cona, e drogados de merda), faça valer tão mínimo vocabulário... e sorria, perante a complexidade das perguntas, cujas respostas... eram sorrisos. Sorrisos e gaguejos - dum vulgar miúdo de 11 anos ainda se entendia... Mas aí é que estava a piada.
Mete-te na droga dura pá!
Ao menos lá não inventas, nem te inventam em programas de TV.
O preto "pacman", ainda teve tempo para dizer que o Manuel Alegre é Socialista íntegro do PS (um amante em dor com a causa, mas amante de raça!), e porquê pacman?
... Porque sim.
merda para a tv, e palonços género Antena3, MTV e TV´s que imitam o modelo mete nojo da TVI...
E preto, porque é que te identificas com o velho?
... Porque sim, eu cantei um poema dele, algures. Os poemas dele são bons...
LIKE A ROBOT, but a black robot...
E depois ri, ri, ri... O gajo existe mesmo, e vende cd´s, e dá concertos do HIP-HOP do cú! Melhor que a Madonna puta ca pariu!!!