Sexta-feira, 30 de Junho de 2006
EU estou tão bem, quando falo contigo, e tu não passas do rapaz das pizzas e das má notícias, o irmão fodilhão que mandou a Rute ao chão. No verão passado, fizeste-la bem, com esse toque rectal fixo e seguro, nas tuas palavras do silêncio com razão a prever a razão.
No outro dia acordei a cheirar a esmegma, sabes o que é? É aquela massa esbranquiçada do caralho. Pah, passei-me, não fazia ideia que aquilo era tão nojento. Amor, odeio caralhos, mas também não sou fufa.
Em contas de mais ou menos, e sofres como um Deus dos sentidos, e nada, ponto final, entre as causas do falar, os patos no lago grosnam, a Rute cresceu sempre com aquela vontade de comer por trás, olha engravidou. E hoje é uma dama queen. E mexe-se bem na pista, e teve uma filhota, uma miuda fantasma que sempre que aparece não perde a chance de dizer que é a verdadeira dancing queen. Toque rectal nela também, e o Gervásio o filho da puta, andou três anos num bacharél manhoso, e dá-se por doutor lá na igreja, claro está que foi difamado pelas velhas ranhosas. Eu sempre soube que ele era pedófilo. É como estar numa pista de armas, aos gritos, e com este calor não há nada a fazer.
As vacas do Tio Luis, estão giras, o filho dele faz festas de DJ lá na quinta, e o Manél comprou um telemovel de marca, daqueles grandes com muita cor que sai lá de dentro, e toca música e tira fotografias, é só pachachas imprimidas na kodak, o desgraçado safa-se bem. A puta dele não me tem saído da frente, agora assobia sempre que me vê, com aquela cana rouca, é tramada a cabra, agora quer ser violada pelos velhos. Aqueles da fonte que tresandam a mijo. Tens uma tesoura para cortar o cabelo? Ando guedelhuda, e a Mónica já me chama rato do esgoto, não estou para isso, sabes que a odeio e fervilho em pouca água, e com este calor, meu não dá para aguentar metade das merdas da puta. Tá tudo bem contigo? Escreve aqui para a Jacintinha que te ama.
Vais aí ao hotmail, tás nos contactos não tás? Então diz-me aí o número do gajo que mata pitas... o velho da gnr... faz-me isso.
Vou por o ferro a passar, quero passar os caroços das minhas têtas de vaca possuída pelo demónio filho da puta, e mais tarde vou encharcar-me de baton e vou desfilar as putas das minhas pernas que sustentam esta paxaxa peluda, à rua. Vou dar de comer aos badamerdos dos velhos e dos caralhos dos pretos vermelho-negro de olhos de porcos, que me vão comer a cona.
Beijo sifilis
Quinta-feira, 22 de Junho de 2006
"Mama i like to fuck"
OH YEAH!
Pequenas pesoas de narizes enormes
adoram vir-te comer o cú
enquanto a plateia aplaude,
vê, para lá do bolo de anos
e sente a puta dentro de ti.
Não eu não vou bater num caralho duma avó
mas avó que abriu as bordas da cona
deitou cá para fora um homem pequeno
que não se lembra das semanas da felicidade
e claro que sem luz não fode,
e que é um caralho da meia noite,
dos falsos alarmes,
de estranhos endrominados da morfina,
e esvaziou a alegria dos juniores.
Flúor nas patilhas
patos com patas presas
enterrados e saidos e postos a arder
calor e sol e suor no colarinho
és uma pedra que rola.
Tique taque ela vem aí
com as suas hemoglobinas postas
a parir, para por-te a parir
e tu não vais deixar
mas suas, porque foges,
porque foges?
É fácil, basta teclares em OK
e dizeres basta, e comoves o ser além
e compras com dollars... putas?
Pode ser patrão,
e ligas a televisão
e 20 mil angolanos caiem das árvores
para articularem o michael jackson inside.
DJ Shadow? 20 euros.
Banhada católica,
e a cerveja ficou entornada na alma.
Olhas para o lado,
putos, e putos e putos
e droguinhas e putinhas
e merdinhas...
CHARROS DO CARALHO
envenenam a ignobilidade extrema, e tu
só te podes disparar,
ou perecer no silêncio,
ego relaxado com calmante do nojo auto-regulado,
e quem sofre de patalogias?
iiiiiiiiii.
O despertador marca em números vermelho vivo as 19:59, dentro de um minuto soará a sensual e rouca voz do locutor, a murmurar o slogan do programa; "Oceano Pacífico!", nesse momento Samantha acorda e espreguiça-se languidamente enroscando-se nos lençóis brancos de algodão. O quarto 2F , velho e despersonalizado, encontra-se na penumbra, de dois em dois segundos, tons quentes iluminam e acariciam o corpo preguiçoso, enquanto do lado de fora anunciam a quem passa, que há quartos, chambres, zimmer e rooms disponíveis, com águas quentes e frias, ali mesmo na Pensão Azul.
Está na hora de tomar o pequeno-almoço, Samantha senta-se na cama e olha para o nada obscuro do lado de fora, inspira fundo e ergue-se, caminhando para a casa de banho. O espelho do armário, revela-lhe num minuto que já passaram sete anos...De dentro do armário tira a escova de dentes tão desgastada, que parece um boneco despenteado. Apetece-lhe rir. Mas encolhendo os ombros prossegue ignorando o facto de há muito não ter dinheiro nem para pasta de dentes.
A música ensonada da rádio continua e acompanha a entrada de Samantha no duche. À medida que a água desliza pelos recantos do seu corpo, as mãos ensaboadas seguem o mesmo percurso e o corpo oscila ao sabor da música e da imaginação. É o melhor momento do dia. Consegue disfrutar de sí mesma e do seu corpo...a água a deslizar pelas costas dá-lhe um arrepio e transmite sensualidade. A pressão do chuveiro alterna-se entre o forte e o fraco, o quente e o frio, a respiração torna-se incerta o sangue corre mais célere nas veias, a cabeça tomba e os lábios entreabrem-se deixando entrever a ponta da língua a tocar delicadamente no lábio superior...
Uma pancada seca na porta, desperta Samantha dos seus devaneios, que corre a embrulhar-se numa toalha verde seca e puída com o tempo. Chegou o seu primeiro cliente da noite e ainda não está pronta...paciência! Ele que espere no corredor. Ainda bem que hoje tem três marcações dos clientes fixos e não tem que palminhar a esquina do estádio toda a noite só para poder esfolar dois ou três cabritos... Considera a hipótese de se vestir, mas assim como assim é indiferente. Larga a toalha no varão do duche para secar e vai abrir a porta.
Terça-feira, 20 de Junho de 2006
Estou sempre a sentir um qualquer tipo de dormência, já estou habituado a esta situção, não por conformismo mas por rotina e desinteresse.
Onde anda a nossa energia?
Quem se pode queixar de ter arranjado uma cura para esta doença?
Eu não.
Vivo em círculos viciosos e deliciosos. Hoje, amanhã, depois e o dia a seguir confortam-me pois eu sei que vão ser iguais, rotineiros e insípidos.
Faz-me lembrar uma certa música de finais dos anos 90, criada por uma banda chamada Radiohead. Chama-se: "No surprises" e de certa maneira fala sobre o conformismo e comodismo para onde somos empurrados pelas cada vez menos variáveis situações diárias, rotineiras, chatas.
Eu sinto-me assim, empurrado. Encostado e de certa maneira feliz por esta situação.
(Por esta altura, a única pessoa que ainda lê blog deve estar a pensar assim: Então mas este gajo deu em ser chato ? não manda aí umas bojardas? está a se tornar num verdadeiro pseudo intelectual com um pechant para ser blasé? Está a ficar chato e massudo!)
É.
Tenho dias. Já lutei contra a ansiedade e contra a vontade de tudo e de nada ao mesmo tempo, sede fome e nada também. Agora deixo-me levar. Agora descubro que o Saramago já entra nos exames do 12º. Agora dou razão a mim mesmo. Quando se quer apreciar qualquer escritor, este não nos pode ser imposto pelo sistema escolar, vai acontecer aos putos com o Saramago o mesmo que me aconteceu com o Eça de Queiroz.
Fico sem conseguir ler.
Depois, mais tarde, adulto e com tempo para matar sem ser em "nights" redescubro o que sempre esteve ao meu alcance e hoje posso afirmar que tenho um conhecimento sobre a obra do autor em questão 10 vezes superior ao que teria aquando ele me foi imposto.
Mas tudo isto é irrelevante nos tempos que correm, onde já faltam os sinónimos para conhecimento.
Falta a energia e a ansiedade é bem vinda.
Terça-feira, 13 de Junho de 2006
O que toda a gente quer é ser feliz. Atingir este objectivo das mais variadas maneiras possíveis.
Um crivo de felicidade diferente para cada ser humano.
A minha felicidade, diferente da vossa que por sua vez é única em vós mesmos.
Mas faltam os ingredientes.
Saúde - fundamental para se gozar da felicidade em pleno. É um voto comum entre as pessoas, desejar saúde ao próximo.
Bem estar - é verdade, podemos ser saudáveis e morar numa barraca, e isso não é nada feliz.
Dinheiro - compra o bem estar.
Há muita gente que diz que o dinheiro não trás felicidade mas eu prefiro discordar em alguns aspectos desse dogma.
Prefiro a crueza de ser rico e ter de pagar a um psiquiatra para ouvir os meus desabafos existenciais do que ser pobre e me ir confessar ao padre sobre as merdas que fiz.
Mas, e um grande mas, há inúmeras vantangens em ser pobre, mais ainda se fôr desprovido de grande inteligência.
Falta a ignorância. A ignorância será sempre uma benção. Eu, que dei com isto, não posso ser muito ignorante, logo, estou condenado a ser infeliz por culpa do meu consciente.
Estar na merda só é relevante se o sujeito se ralar com isso.
Estou na merda e nem me ralo porque nem dou por isso = felicidade.
Troco de bom grado os xanaxes e os prozacs por 3 copos de bagaço = felicidade.
Nem sequer saber o que é depressão porque se vai aos fados e se afogam os desgostos na vinhaça = felicidade.
Longe desta ser uma crítica à nossa sociedade, é antes de mais e principalmente uma autocrítica.
Eu sou culpado! Eu sou consciente da minha culpa! Estou totalmente ciente das implicações que o "pensar demais" tem.
Quem me dera ser menos consciente, menos atento e mais voltado para estes pequenos hedonismos que fazem a felicidade dos outros. Os outros que eu julgo estarem na merda e afinal, quem está na merda sou eu .
Quinta-feira, 8 de Junho de 2006
Olá amiguinhos, estou de volta com mais uns dizeres e cantares da minha terra.
Como sabem os visitantes frequentes deste blog, a minha opinião em nada reflecte a realidade nem a isso aspira ou limpa o pó. Simplesmente deito para aqui umas coisas que me passam pela cabeça em horas mortas.
Depois deste pequeno disclaimer e de ter acabado de ler um glorioso exemplar do Correio da Manhã, medito um pouco no tema que hoje abordo.
Vou deixar decorrer os meus pensamentos.
(nota: há quem seja da opinião que eu devia escrever defecar porque só ponho aqui merda, mas são masé uns invejosos com a pila mais pequena que a minha)
E falando de merda, eis que me ocorre um tema actual !
O PNR!
SIM!
Os skinheads.
Sendo eu um esforçado membro da elite pseudo-intelectual-de-esquerda-revolucionária-antifascista-que-usa-sandálias-e-roupa-velha deixo desde já aqui o meu mais vil repúdio pelas acções perpetradas por estes energúmenos.
NÃO HÁ DIREITO! HÁ APENAS DISCRIMINAÇÃO!
ENTÃO E OS CIGANOS? ESQUECERAM-SE DE MATAR CIGANOS A PONTAPÉ? NÃO DISCRIMINEM AS MINORIAS! UM CIGANO TAMBÉM TEM DIREITO A LEVAR UMAS CACETADAS NOS CORNOS!
E eu só digo isto porque sou de esquerda não se esqueçam.
A esquerda linha dura e popular, fraterna mas só para irmãos com as mesmas tonalidades.
Leninista mas só com um subsidio capitalista da reforma agrária.
Importador de brasileiros para repovoar os calos da enxada no NOSSO Alentejo profundo e analfabeto.
Dar as mãos por uma causa é lindo sim senhor, apoiar os nossos policias também, independentemente desses mesmos psp's nos cascarem nos cornos nas semanas seguintes.
Tatuar a linda suástica.
Ide em paz.
A cabra cínica apertava a mão com força, e o veneno saia, a cabra visperina, abortativa de intenções abençoadas persistia atrás das cortinas, e por mais que as fechasses, a caroxa anti-divina, nunca sucumbia. Haja paciência.
Zézinho pantufas, fez o favor de chamar o domesticador de cobras. Obrigado.
O domesticador de cobras, andava nisto à anos, comeceu por causa da prima panasca e dos grupos de amigas meio bissexuais do meio.
Tantos anos a ser baralhado no encéfalo por tremenda corja de corujas simbióticas, algumas até levavam oferendas para as reuniões. E esboços de esperma-sentimentais, e sorrisos à pastor panhonhas, apenas.
O domesticador empancou de vez à uns anos, quando não percebeu a introdução à filosofia, lera o manual, e só o decorara, e não era isso que lhe era exigido. Entropia em demasia não era ripostada por metade das lerdas, do cochichilo fácil e telenevolistico.
Levou um estalo moral na jocosa atitude que definiria como sua, mas era tal qual copiada duma das bissexuais das reuniões de merda da tupperware.
E por aí ficou, meio pantifas-pantufas, meio sorriso banal sideral. As heterossexuais e bsisexuais gostam dele desde aí, adoram por-lhe os sexos e ele que chupe, é para isso que serve "o idiota".
Zézinho e o domesticador levaram os produtos de amputação de cobras, lá para a zona da outra cobra. E mal lá chegaram, bem, cheirava-se no ar um non-sense libidoso, sem ponta dum corno, nos meandros das pessoas que vivem ali na zona, toda a gente tem versões diferentes da história.
Uns dizem que os homens que lá foram, vieram de lá com um rádio grande na mão a ouvir "seu jorge" (algo muito feio do brazil), outros garantem a pés juntos que houve um sexo metafisico com a tal cobra, e aquilo deu para o torto porque o domesticador de cobras era sadomasoquista, obrigou-os a usar cabedal no acto, e neste a pila dum deles não cabia nos orificios pequeninos da cobra. É preciso dizer que a cobra também é pequenina.
E cenas de incesto? Vieram-se a descobrir depois, mas só muito depois. Porque o mundial de futebol veio alterar um pouco a conduta desta gente toda. E o calor era algo tão pouco abençoado neste deserto. A cabra anda por aí, o zézinho e o outro das cobras devem andar num casting dos moranços com açucar zen.Chic