Estou prostrado, doente e de cama, mas mesmo assim não largo a merda do pc, tou de cama e de portátil que me aquece as partes baixas e colhuosas.
Já estou fartinho de estar para aqui deitado, mas se me levanto fico tonto e maldisposto, e não é só com a gripe.
Tenho passado dias bem dispostos e muito ocupados o que me faz diminuir a produção de postes e de esperma. Vejo por aí caras novas e frescas.
Quando estou mal disposto, descarrego o stress aqui, é um escape. Os meus males de amor, rudemente mascarados de críticas à nossa sociedade, os estilos da minha prosa, mais uma vez resultado de rudes plágios estilísticos a autores portugueses neo-realistas, que se cá ainda tivessem ainda me faziam uma espera pra me foder o coirão com umas bordoadas.
Lembro-me de marionetes miserávelmente controladas, os fios a serem apenas apêndices necessários, o meu amor é isso, fios.
Fios finos e imperceptíveis que me prendem e me sufocam, quero focar um objectivo e ter uma meta, mas os tais atilhos não deixam, sofro, dói cá dentro. Passo a espectador e vejo este novelo me arrastar para onde eu não quero ir, ou a luta me cansa ou eu já nem quero lutar por nada.
Como a febre que me prende a cabeça à almofada, não chego ao meu amor porque nem sei se me restam forças pra lutar ...