Quarta-feira, 25 de Outubro de 2006
Junta os pedaços da tua nova vida e podes começar a traduzir os significados das partes que não cabem nesse conceito, enche a boca, fala de amor e do próximo passo a dar, da união das almas, do conceito notarial de um sentimento.
Eu sei que o único gajo que lê os meus posts aqui já deve estar farto de me ler acerca da felicidade, eu sei, eu sei.
Eu não faço pouco do objectivo ao qual as pessoas se auto propoem. "Eu quero ser feliz."
É justo, vamos atrás disso, JÁ!
Hoje vou falar do meu amor e da minha felicidade, em suma, é um exercicio de pura ficção literária.(Quem me dera que fosse literária).
Deixem-me perseguir essa ilusão só mais um pouco, correr para lá feito maluco, de olhos fechados e cheio de confiança no desfecho de tudo. Pois, os olhos deviam ir abertos e com uma maior atenção e sensibilidade ao que me rodeia.
Fiz merda? Meti o pé na argola? Sentimentos de culpa a correr pela minha cabeça, seria só eu!? Eu falhei? SIM! e mais? Que mais falhou? E onde?
Bebi uns copos ainda há pouco, estou com um péssimo génio, com vontade de mandar às urtigas toda e qualquer noção de conforto e civilidade, viver com uma manta debaixo da ponte com um pacote de tinto do LIDL.
Nihilismo > tudo.
Compra, assimila, adquire bens e regalias sociais, dentro do teu ninho de amor, compra o tal livro que andavas à procura à meses, investe num habitat de productos designed by...
E espera pela pancada, aqueles estalos na cara que a vida costuma dar. Sem marcas exteriores de violência, sem medida para o arrependimento, vergonha ou tristeza, sem lágrimas que paguem um estado de espírito miserável. Sem sal, nem glória ou morte.
Papéis, assinaturas, modos distantes, desinteressados, o tal rancor do "havia tanto mais para te pôr em cara e te rebaixar".
É o amor.
Ama, corre! A felicidade passou agora mesmo aqui, se fores depressa ainda a apanhas.
Jura, compromete o teu estado civil. Espera pelo fim. Sempre.
De avant-garde a 27 de Outubro de 2006 às 01:32
Muito melancólico que o senhor está, faça um favor a si mesmo, e vá apanhar ar, e... se me permite dizer, beba um martini. Gostei da sinceridade!
De sidsidsid a 25 de Outubro de 2006 às 12:57
os ciclos, a rotina, e a falta de vitaminas, ainda vá lá que não, mas o amor tem que ser.
Bemvisto pah.
Abraço
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