Sábado, 27 de Agosto de 2005

Miséria de Honolulu

Uma roullote embriagada estacionou na garagem
desliguei-a, sem antes lhe dar um beijo nos faróis
ultimamente só vejo pneus gastos,
a barriga a borbulhar,
acabei por cagar algo muito pequeno
mas que justificava o papel na limpeza
um rastinho acastanhado e o tal cheirinho...

Os camiões fazem barulho cá dentro
são pífaros graves na cabeça
com os ossos das pernas que entalam nos do cú
em dor. Uma dor sêca.
Bah, merda para as botas sem palmilha,
cometi um erro ou dois ou três,
tudo crasso.
Botas verdes com picos de ferro aguçados,
corpolentos, passaram a noite a agastar-me
a base dos pés, não os sinto,
estão negros de sujidade encardida
confundida nas feridas,
deve ser suficiente para uma festa do tétano.
Tenho boleia!

Puto com barriga grande de cabelo amaricado
e brincos! Brincos por todo o lado
queria não sei o quê, estava num pesadelo sorridente
em loop, e só lhe dizia que sim
ele perguntava e eu que sim
mas foi mesmo verdade.
Sim, sim sim sim.
Ainda se virou com um vai à merda
sobrancelha aprumada, e corrigi a pose
e bati-lhe na cabeça, e chutei-o,
a massa de banha, caiu como um pote fétido de merda
e planificou.

Voltei à mesa, onde peguei fogo aos amigos
um por um, o isqueiro era de marca e vermelho
suava tudo, suei de vermelho.
Intenso e baton.
Donde é que saiem as gajas?
São na sua maioria parvas destituidas,
meninas ricochete de onamatopeias reboladas em miséria
e brincam a falar e riem, para parecerem
quando faço plásticas, elas parecem moscas
ontem caguei nas moscas
fiquei-me só bêbado a considerar as hipóteses.
"Ando à anos para acabar o curso..."
"Nunca mais acabo o curso..."
"Tantas disciplinas para fazer ainda..."
"Ando a carregar uma cruz, uma cruz enorme..."
"É a minha cruz..."
"Bem, não estou ainda no ultimo ano, tenho disciplinas para fazer de todos os anos..."

Ao qual eu pestanejo com ar medíocre
(a pertinência das gajas à noite é tão pertinente como querer cagar pela glande)
e acompanho a coisa com uma questão óbvia
"E porque é que não as fazes?"
Porque não acabas essa merda de curso de uma vez?
Porque não me paras de chatear com esse teu estilo de conversa deprimente, vitima assalariada que por acaso é gaja.
Porque é que não me falas dos teus sorrisos vazios, e te destrois em merda, que de certeza a tens nos intestinos, só tens que procurar.
Porque é que caralho, me aparece com cada imbécila à noite.

"Porque essas disciplinas são de manhâ, e de manhâ não vou, de manhâ é para dormir."
Morre puta. Morre puta. Morre puta. Morre puta.
Morre puta. Morre puta. Morre puta. Morre puta.

As gajas quando saiem à noite
deviam ir automáticamente para um sítio só de gajas
e ficavam a colidir umas contra as outras.
Ou eram logo agarradas e violadas
e pronto.

Putas do jornal

Um aplicado presidente da câmara
cada mandato seu, aqui nas autárquicas
é um ode à orgia
corrupção, saquinhos de plástico do "vota em mim", cunhas do céu,
ele prometeu um estágio profissional à Fifi,
porque a Fifi não sei o quê,
estou num mundo de rotundas, e música pimba no verão.
Este
perfila-se como um Semi Deus político aqui das Beiras
e não é para mais, os apostólicos cristãos e trupe engraxadora dos jantares do partido
do faz-de-conta, os tais que alimentam a máquina dos votos
aqueles que votam, aqueles que acreditam (oh lord!!! quero ser como tu, menos por fora)
alimentam o petiz com uns normalissimos 70% de intenção de voto
e é assim sempre, o rapaz tem um senhor ego
e mostra trabalho, ao menos mexe-se, ziguezagueia pelas ruas
uma vez ia colhendo o anão, a sorte é que eu não ia bêbado,
havia de ser bonito: "Chupa aí cabrão senhor primeiro ministro das Bêras!"
e claro o menino também tem direito às putas

Assunto: O BAR! (o bar chique das putas cá do burgo... Bar, bordel, Bolonha, cona, punheta, mama, Ana, Chicana, Chincana, Farfalhana, etc)
Quinzinho Mourão entra pela porta de trás
O resto da clientela entra pela da frente.
20 contos a foda
5 contos o sumo às putas que vão dançar com os machos de caralho teso
10 contos o whiskie que um gajo paga às putas brasileiras todas boas que se sentam à conversa contigo numa mesinha com bancos baixos
e fodes atrás de cortinas, apenas isso, sem arte maçónica, sem meninos jesus. Sexo ateísta em fim.
é uma alegria, almiscarada com ucranianos gigantes a controlar.
Estão lá todos os vips da sociedade aqui do burgo
casados e com namoros de pedra e cal
era só e apenas só tirar fotos e fazer blackmail
e rir muito.

Vá lá que fez vento e algum frio,
6 riscos de coca,
alguma pro cigarro ainda
fazia algum vento
alucinar era em vão
tudo sorria tudo mexia cá dentro
telefonei para pessoas que mal conheço
filhos da puta gratuítos para todos.
Encontrei um, bom cordeirinho
daqueles com curso, educado o suficiente
para não me dizer não
acompanhou-me na hora da droga.
E contei-lhe da puta que não consegui comer
a do correio da manha
tal a moca dum outro dia,
e nem o meu colega de trabalho conseguiu comer
e acabamos por cima do tribunal do Fundão
de manhâzinha,
uma estupida manhâ
populada de velhinhas com sacos da praça
o cheiro da praça e bigodaças néscias
do gado aldeão
e eu ali
numa casa duma puta brasileira
15 continhos também,
para lhe comer o cú.
E tumba tumba tumba
tive para ali tanto tempo a matracar-lhe e nada
perdi a tesão.
Gastei 500 euros numa noite
acabei por não ter dinheiro até para uns simples guardanapos
tinha o estômago às voltas
fui cagar atrás dum carro.

Um antigo-novo presidente da junta aqui duma aldeia
renunciou ao cargo
ok, ele que coma putos
mas não se "curou" depressa
nem pela porta de trás
não teve peso e medida
agora fodeu-se
tudo serve para o foderem
a malha social ávida por segredinhos destes
o rapaz está em depressão,
para quando o suicidio?

Fogem passaros gelados do meu frigorifico
um bilhete de circo está pelos 10 euros
e não tem leões
Ó Cardinale vai-te foder!
E pedem voluntários das plateias
os palhaços reinventam-se!

E volto aos ovos nas paredes
tenho apenas cerveja, vinho verde e ovos
o que fazer?
Uma conta bancária, ali ao lado
umas colunas deficientes de som hebraico de levar no cú
e uma vizinha que se caga toda
quando cá entram alienigenas de verdade.

Vou imprimir a cores
fotografias de beijos com lingua,
coisas feias
vou ver de nús
e talvez, esporrar-me em cima.
Três da tarde, e o sono não voltou.

Os emigrantes grunhos "lá da França"
retornam à base paneleira do planeta
"Ou vá lá je ne pás mammer" e coiso e tal,
o Agosto acabou,
voltam à França Maricas
à bela Maricas França,
deixam as aldeonas rebeldes
abandonam as cenobitas de vagina couve-flor,
houve rimél, pastél, fodinhas no curral
preliminares com molho na quintinha do Tio Zé,
passearam pela "ribêra" de mãos dadas: ela e o Jean-Louis filho de Etelvina Aldeona Junior e Asdrubal Zé - estes fugiram para a "Franssa" - tal como a Lindinha de Suza (Naqueles tempos, o Estaline era mau, e era assim).
As labregas mordiscam os lóbulos da orelha dos filhos dos labregos "lá da França",
projectam num orgasmo, uma vida com o Jean
todas querem um Jean, com Janelas género Fenêtre,
e casas de banho com mosaicos brancos e enormes
para mostrarem as maisons
a quem não teve a sorte de ter um Jean.

Os Jeans vêm apalpar o caroço às chavalas
engravidá-las ao de leve,
é uma arte circense, como na Sertâ,
os gajos dos carrinhos de choque,
engatam as burrinhas lá da vila
e elas fogem com eles,
para depois voltarem pranhas e desoladas. A vida é uma merda. Tu és uma merda, Maria Josefina Burra do Caralho. Acreditas em tudo, tu e o caralho dos morangos com açucar. Vai-te por pranha já!

Sorriam saloias! Há sempre uma clinica em Badajoz, mas é careira.
Senão... Vão à bruxa, que com umas agulhas grossas da lâ, fazem a cena da cena.
Só sei duma coisa,
a Bruxa fode-lhes os ovários,
deixa de haver ovulação
vida estragada e tal,
mas tem umas belas agulhas!
É o ano todo ali a tricotar,
sem parar,
sempre a dar,
e o Paulito Portas, lá pro Natal
tem uma bela Camisolinha às riscas e com um veadinho (oh! oh!)
manufacturada pela Avózinha!

Os Jeans e as brugessas das aldeonas,
aqui estão eles,
acabou, agosto acabou,
Jean baza.

Elas ficam com o cheirinho para se masturbarem o ano inteiro,
o cheirinho do cú mal lavado
da cona com esperma que saiu cá para fora e séca algures no papinho da cona,
ou até mesmo nas virilhas do amor...
O cheirinho e as memórias dos dedos no cú, na cona, no caralho...

Apenas ladeadas de gloriosos linguados
e elas de buço mal feito,
projectam-se nas novelas da gaja que casa de branco, grinalda e azeite, até se rapam no Minhó (As gajas do norte, só tem molares, pelo que ouvi)

A cozinha de sonho de qualquer saloia, e o verbo acorrentar.
A gaja acorrentada a uma cozinha "trés grand plus plus"
estas putas quando casam,
depressa um gajo tem que lhes por umas barras de jaula à volta
tal a desproporção forçada: Monstruam-se, engordam como as baleias
e ficam irritadas, só porque os maridos não as aturam...
A culpa é sempre das putas
"que vêm para aqui estragar os nosso lares"
"isto antigamente era calmo e os nosso maridos estavam em casa e até me chupavam a crica" (os maridos do swing lá da aldêa)
"a culpa é das putas que os desencaminham"
"As putas deviam arder"
Li na Times, sobre o nobre povo de Camões dos colhões.

Resumo: Jean, cozinha, correntes, cozinha "trés grand plus plus", mulher-baleia enjaulada, e finalmente putas!

Próximo passo: rapar o cabelo,
e não! Não faço ideia de quem é o actor do taxi driver.

Vou ao amoníaco
coca lá pra cima da colher
isqueiro a arder por baixo
contrabaixo do prazer

aquecer, aquecer
borbulhar, borbulhar
aquecer, aquecer
borbulhar, borbulhar

Guardanapo, tirar o liquido,
já está... Fumar eu vou.

Ultimamente mal como, cago
estou a sentir a poia incandescente
vou cagar... antes de comer.
Fode-te Senhor Deus
hoje não há rotina aqui para o teu bonequinho de vudu.

publicado por Bisbilhoteiro às 16:00
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