O que toda a gente quer é ser feliz. Atingir este objectivo das mais variadas maneiras possíveis.
Um crivo de felicidade diferente para cada ser humano.
A minha felicidade, diferente da vossa que por sua vez é única em vós mesmos.
Mas faltam os ingredientes.
Saúde - fundamental para se gozar da felicidade em pleno. É um voto comum entre as pessoas, desejar saúde ao próximo.
Bem estar - é verdade, podemos ser saudáveis e morar numa barraca, e isso não é nada feliz.
Dinheiro - compra o bem estar.
Há muita gente que diz que o dinheiro não trás felicidade mas eu prefiro discordar em alguns aspectos desse dogma.

Prefiro a crueza de ser rico e ter de pagar a um psiquiatra para ouvir os meus desabafos existenciais do que ser pobre e me ir confessar ao padre sobre as merdas que fiz.
Mas, e um grande mas, há inúmeras vantangens em ser pobre, mais ainda se fôr desprovido de grande inteligência.
Falta a ignorância. A ignorância será sempre uma benção. Eu, que dei com isto, não posso ser muito ignorante, logo, estou condenado a ser infeliz por culpa do meu consciente.
Estar na merda só é relevante se o sujeito se ralar com isso.
Estou na merda e nem me ralo porque nem dou por isso = felicidade.
Troco de bom grado os xanaxes e os prozacs por 3 copos de bagaço = felicidade.
Nem sequer saber o que é depressão porque se vai aos fados e se afogam os desgostos na vinhaça = felicidade.
Longe desta ser uma crítica à nossa sociedade, é antes de mais e principalmente uma autocrítica.
Eu sou culpado! Eu sou consciente da minha culpa! Estou totalmente ciente das implicações que o "pensar demais" tem.
Quem me dera ser menos consciente, menos atento e mais voltado para estes pequenos hedonismos que fazem a felicidade dos outros. Os outros que eu julgo estarem na merda e afinal, quem está na merda sou eu .