Quarta-feira, 26 de Maio de 2004
Gato pardo, no risco de unhas, na cor da rua, selva dos teus lábios, riscados, eu me acomodo e faço miau.
O pior, é que canto cantigas antigas: miau-miau. Fantasias dos mortos? Putas assim assim? Pintelhos enrrolados, afanadinhos, ralos, que vergonha! Preciso de mais graduação. O maiu que percorre o estômago. E não nada. Voyeur de interiores.
O gato das botas, o miau emblemático de discurso que otorga palavras claramente palavras, discursa com alguem que se chama Deus. E "olhe mostre-me o seu sexo", ele responde negativamente. Colapso, mal, esquemas de tanga-marginalização do teatro das vitimas passionais. E ele adestra-se e mata as perguntas com um "sou sexual". Deus, adeus.
O miau passa ao ataque, mas mais roliço, vem bicar com superlativos e fome em olhos que bicam. Não mulher perneta de assuntos frasco sem fundo. Livre e rebola o miau "tá" doido, não te mates em vão. Unicef´s e Lindas cruzes em panos vermelhos, publicidade, a princesa casou com um mangano de 2 metros, espanha amores.
E o Miau peida-se nos peixinhos rebeldes, na tentação nobre de serem tubarões. São contestados pelos seus canhões. As vossas mães de garganta, chupem disso apenas na noite santa. Coincidencias dos dias, alergias em termas frias! E rima e rima e rima...
Puta de vida não é Ferro Rodrigues?