O rapaz tinha chegado a casa com uma caçadeira, e dois cartuxos vermelhos, polidos e brilhantes (tal e qual no Match Point o filme), mas com uma condição: a pila vinha amarrotada da grande viagem, e sem essas coisas-adorno de vida. Pois bem, sem cona, nem sexo com qualquer outra coisa com dedos, a esmegma começou a aumentar, a aumentar, a aumentar...
Um taxi para o centro de Londres, sim?
E nas tábuas do cais, deixas cair depósitos de sorte, e esperança,
e tiras fotos que nunca irás ver sozinho,
porque és o rei da cocada.
Viver no cais e imitar o Russel Crow.
E subiu a escadaria, tal qual o filme (Match Point), as diferenças eram espaciais e sazonais, a miuda não era loira, mas tinha vagina, ele não sabia é se isso interessava, mas tudo começava a deixar uma marca na consciência de Kobe Bryant, ele jamais iria aceitar, que tinha perdido o trabalho por ter mandado a cona com pernas abortar. Oh desgraça dos céus. E começou a chover em Gotham City. Experimentar soletrar "path" e "Gotham". Ouve-se um tan tan ao fundo.
Podias testar as teorias de Cronos,
fumar pelo nariz sai fumo pelo cú
bater uma punheta para um copo e engolir a meita
e folhas de tártaro do preto dos dentes, a florescer, a flor mais bonita... tu.

Começou a fingir que fumava aos sete anos, agora não, mas a vida eram míriades inoportunas que o avisavam, que por exemplo, filmar brasileiras com mau andar, numa tarde de dominho num Vasco da Gama, poderia ser estúpido. E foi estúpido, elas não gostaram de serem gozadas, ainda mais com uma camara vulgar de puto rico, e mandaram "atacar" os namorados, que foram violar tal despojo de consciência, ali nas escadas inacabadas do Lisboa Casino ao contrário. Enquanto morria no acto (um bocadinho de cada vez), lembrava-se e não disfarçava o sorriso, de ter visto a exposição de Frida kahlo... Aquelas sobrancelhas à indio, e o bigodinho semi-buço, semi-burro. E passou-se.
transformou-se em pássaro
e voou
está louco
uiva à morte
e sorri aos meus delírios
com o medo
dança no meu sorriso
que com dentes branquissimos espelhos
queimam pombas nas minhas
que foram até onde a morte
ensina os colhões dos mais abnegados a dar vida
com pénis cheio de leite-esperma
na menina magra de ferro e cálcio.
O ar castiga os monstros
que bebem do desastre
da hora do vazio no vazio
que aferrolha os lábios da cona
escondem os condenados
enforcados no nada vazio
duma masturbação com coca-cola em vidro na vagina...
poderia ser.
e no entanto não dizem nada
ao medo costumo dar uma escarradela ...
ele tem nojo naturalmente
eles têm.
Chupa-me os olhos
os olhos: continuarei a ser chupados por mais.
Mas tu agora, aqui, jamais! Sim serei, completado,
tu agora num sempre que jamais o serei nem num jamais o terei,
chupa-me os olhos!
invocar-te.
abraçar-te
como se fosse a mão,
do caralhão da punheta que encosta tal centro de atenção...
na mão, com tesão.
Arranca-me o caralhão: palpitarás no hipótalamo,
se incendiares o cérebro deste teu anormalíssimo hipópotamo
no meu sangue cuspirei esporra que era para ti
nunca entenderei a fobia...
mas... tentarei!
Gritou emocionado, quando apareceu embrulhado no colo.
foi pegá-lo no colo e pareceu-lhe um sorriso apagado
de quem tinha algo mais a dizer.
Os pénis não falam.
Ao vê-lo, balbuciou alguma coisa como: é um anjo...
sorriu e concordou, é um fucking anjo.
apressado para pegar o pilão
e anunciou que seria uma experiência nova,
e começou a punheta
este defendeu suas asas e saiu voando,
mas, antes, pediu desculpas por ser punhetado num mundo que ainda rejeitava anjos.