Quinta-feira, 29 de Julho de 2004
Olá como te chamas?
ahhh...beee... Rufino... Rufino!
Sim anormal já te percebi. Diz-me uma coisa, o que achas dos fogos em portugal?
ahhh.... Acho que dá um colorido fixe. bffff, porque gosto bué do vermelho e do laranja, também curto algumas árvores que ficam cor de cobre. Ficam acobreadas. ahhhh, e gosto muito dos bombeiros.
És homossexual?
Taaa. Não! Não! Sou bixa. Sou bixa. Muito bixa. Hiperbixa. Ahhhh, bixoide mesmo.
Ok. E o que pensas destas noites de calor?
Noites de calorrrrr, noites de calorrrr, dá para sair para à rua e andar na mata, andar na mata. Pfffff, táaaa, pffff, ahhhh, xiccccc, pxaaaa, dá para ir, sei lá, pás esplanadas, ahhhh, pás, haaaaa, meeee, hipermercados, que hipermercados têm ar condicionados.
Ok, obrigado.
És tão séca, só dizes ok. É tudo ok para ti, onde é que aprendeste a dizer ok?
Sim, não interessa, passa uma boa noite, até mais!
Inculto, estupido!
A cristina foi puta em dizer-me as coisas daquele modo, eu ainda estou a pensar na frase, uma frase genuína de puta. Sim é mesmo. "Depois do intervalo desenhas-me.". Granda cabra, não é que se foi embora...
A puta anda nisto à 2 ou 3 dias, a pedir para sair mais cedo da formação, puta que a pariu. Passo-me. Há necessidade de me dizer uma tanga destas?! Porra, porque é que não me dizer de modo suncinto e claro, género: "Fosga-se caralho, não me pintes a minha cara de merda!"
Era mais fácil.
E depois vim a saber, que inventou um marido que está algures na Bósnia ou ao lado, que tem um filho, que passa o tempo em ocupações misteriosas e o caralho. Ah! A melhor, que anda grávida... Haja paciência.
Puta que a pariu!
Sábado, 24 de Julho de 2004
"Querida Susana:
Eu sei que o conselheiro matrimonial disse que não deveria haver
contacto entre nós, durante o nosso período 'de acalmia', mas eu não
consigo aguentar mais. No dia em que me deixaste, eu jurei que nunca
mais te dirigia a palavra. Mas isso era só o rapazinho magoado
dentro de mim a falar. Ainda assim, eu nunca quis ser o primeiro a
avançar.
Na minha fantasia, eras sempre tu que voltavas a rastejar para mim.
Acho que o meu orgulho precisava disso. Mas agora vejo que o meu
orgulho me custou uma série de coisas.
Estou farto de fingir que não preciso de ti. E já não me importo de
fazer má figura. Não me interessa qual de nós dará o primeiro passo,
desde que um de nós o dê.
Talvez seja altura de deixarmos os nossos corações falarem mais alto
do que a nossa dor. E isto é o que o meu coração diz...
Não há ninguém como tu, Susana. Eu procuro-te nos olhos e seios de
cada mulher que vejo, mas elas não são tu. Não chegam sequer aos
teus pés.
Há duas semanas, encontrei uma mulher num bar do Bairro Alto e
levei-a para casa comigo. Não digo isto para te magoar, mas apenas
para ilustrar a profundidade do meu desespero. Ela era nova, talvez
19, com um daqueles corpos perfeitos que só a juventude e talvez uma
infância passada em patinagem podem dar. Quer dizer, um corpo
perfeito. Mamas que não dá para acreditar e um rabo tipo carapaça de
tartaruga, redondo e rijo. O sonho de qualquer homem, não é? Mas
enquanto estava sentado no sofa a ser chupado por esta jovem
deslumbrante, eu pensei, vejam só aquilo que consideramos importante
nas nossas vidas. É tudo tão superficial. O que é que um corpo
perfeito significa? Será que a torna melhor na cama? Bem, neste
caso, sim. Mas estás a ver onde quero chegar? Será que isso a torna
uma pessoa melhor? Será que ela tem um coração melhor do que a
minha, moderadamente atraente, Susana? Duvido. E nunca tinha pensado
nisso antes.
Não sei, talvez esteja a amadurecer um pouco. Mais tarde, depois de
lhe ter despejado uns decilitros de iogurte de garganta, dei por mim
a pensar, "porque é que me sinto tão esgotado e vazio?" Não era
apenas a sua técnica perfeita e a sua fome de sexo e luxúria, mas
algo diferente. Um sentimento de perda.
Porque é que me sentia tão incompleto? E então apercebi-me. Não
senti a mesma coisa porque tu não estavas lá, Susana, para ver.
Percebes o que quero dizer? Nada significa nem tem o mesmo sentido
sem ti. Por amor de Deus, Susana, estou a enlouquecer sem ti. E tudo
o que faço me lembra de ti.
Lembras-te da Carolina, aquela mãe solteira que encontrámos no
ginásio, no ano passado? Bem, ela passou cá em casa na semana
passada, com um tacho de lasanha. Ela disse que imaginava que eu não
devia andar a comer nada de jeito sem uma mulher por perto. Só mais
tarde é que percebia o que ela queria dizer com aquilo, mas essa não
é a verdadeira história. De qualquer maneira, bebemos uns copitos de
vinho e passado um bocado estávamos a dar-lhe forte e feio no nosso
velho quarto. E a devassa é um verdadeiro animal na cama. Ela deu-me
tudo, sabes, assim como uma verdadeira mulher faz quando não está
preocupada com o peso ou a sua carreira ou se os filhos nos vão
ouvir ou não. E de repente ela viu aquele velho espelho giratório
que está em cima da cómoda que era da tua avó. Então ela agarrou no
espelho e colocou-o no chão, de maneiro a que nos podíamos observar
os dois. E é uma sensação espectacular, mas que me deixou triste
também.
Porque não consegui deixar de pensar, "Porque é que a Susana nunca
pôs o espelho no chão? Temos esta cómoda há 14 anos, ou coisa que o
valha, e nunca o usámos como brinquedo sexual."
No sábado, a tua irmã passou cá com a ordem do tribunal que me
proíbe de me aproximar de ti. Quer dizer, a Paula ainda é uma miúda,
mas tem uma cabeça muito porreira assente nos ombros e tem sido uma
verdadeira amiga para mim durante estes tempos difíceis. Ela tem-me
dado excelentes
conselhos acerca de ti e acerca das mulheres em geral. Ela está
realmente empenhada em que nós fiquemos juntos novamente, Susana.
Está mesmo.
Então, numa destas ocasiões, damos por nós a beber uns copos dentro
de uma banheira de espuma e a falar de tempos mais felizes. Aqui
está uma adolescente que tem o mesmo ADN que tu e eu só consigo
pensar no quanto ela me faz lembrar do quanto ela se parece contigo
quando tu tinhas 18 anos.
E isso quase me faz chorar. E afinal descubro que a Paula gosta
mesmo de toda aquela cena anal, o que me faz lembrar do número
imenso de vezes que te pressionei para experimentares e que isso
talvez pudesse ter alimentado o azedume entre nós. Mas será que
consegues ver que, mesmo quando estou a bombar dentro do anel
castanho da tua irmã, tudo o que consigo fazer é pensar em ti? É
verdade, Susana. E no fundo do teu coração, tu sabes disso.
Não achas que podíamos começar de novo? Acabar com as amarguras, com
os ódios e começar tudo do zero? Eu acho que podemos.
Se sentes o mesmo, por favor, por favor diz-me, caso contrário,
podes-me dizer onde está o controlo remoto da televisão?
João
Quarta-feira, 21 de Julho de 2004
A puta chupou-me o falo e eu gostei. Chupou mesmo bem.
Naquela noite senão fosse a puta a chupar-me a pichota, juro que nunca seria aquilo. Eu andava tranquilamente à procura do suícidio, tal a tremenda carga horária do trabalho, do cão para passear, e da ex-mulher puta do caralho que me ficou com tudo.
Litígeo para tudo, o cão estava gordo, apestava.
Granda mamada.
A puta chegou até mim, e dei-lhe o meu pénis para chupar. Disse alto: "mama aí minha puta do caralho!"
E mamou-me bem, tudo até. Engraçado como elas mamam tão bem.
Gostei e recomendo.
Terça-feira, 13 de Julho de 2004
um livro é um projecto do caneco
pelo menos eu vejo assim
eu dou valor ao Livro. eu nunca escrevi um livro por pensar que nao tenho arcaboiço para isso
mas depois enoja-me ver livros de merda serem publicados
tipo margarida rebelo pinto
deve escrever um livro todos os meses
livros de merda, que lhe saem quando está a cagar
mas o povo gosta
no outro dia vi uma entrevista com ela
a gaja nao tem respeito nenhum pelo Livro
"olha ontem acabei de escrever o nao ha coincidencias, e ao jantar ja tava a escrever outro"
MAS COMO É KiÉ POSSIVEL?!
Sexta-feira, 2 de Julho de 2004
Putéfia Maria Magalhães (a da esquina), está farta de ir aos sítios de conversas, copos, e conhecimentos famosos.
Está farta de ser comparsa, ser parte do decorado por donde se movem os famosos.
Ouviste Marco Paulo? (Paneleirão do caralho)
Rodava seu pé em cima da mesa, pedia com as suas duas mãos grandes, a ajuda divina. Dançava em cima do cinzeiro cingido de cinza, e ainda meia perninha com o cacimbo do velho.
Era Ágata!
A filha meio-atrasada mental duns velhos da aldeia. Num acto doloroso, puxava o seu membro inferior, estilizado de unhas roxas, e crivada de alguns tattos, aqui e ali. "Sai da mesa caralho!" - Gritava a puta.
Cesaltina a espanhola, começa a gritar, com aquela voz de cana rachada: "Tira-me esse pé de merda entalado na merda da mesa, caralho!" - Queria desocupanço rápido, via-se.
Ao fundo numa rádio espanhola, ouvia-se: "... el unico xico, no se pasa nada, el no da las clases, se pasa el tiempo inventando trabajos para que los hagamos por el... las xicas hablan de mierda: la vida de los otros, los cuernos, los divorcios, de sus ninos... Joder, no es mi ambiente, para nada..."
Chove merda gulosa.
Ágata já perdeu meia perna a tentar comê-la com aquelas garras vorazes, apenas lhe resta o côto, e pedacito e meio de fémur, daquele lado. Nisto já os cães do sítio lhe comem braviamente, loucos insanos, o pézito com a ditosa carne desmembrada.
Começa a chorar, doi não doi?
gloria gloria gloria outro 1º de maio dos 70's bandeiras ao vento muitas avenida da liberdade/restauradores/rossio/baixa cheios lindo lindo
O zé cego partiu o dedo do pé ao ver o golo do postiga o dedo piriri lá em casa sozinho ele e a vela e como som de fundo o eco do estadio da luz lisboa tem estado tão bem loucura gente gente na rua rossio portas de santo antao e baixa virou campo de refugiados para uk&deutch
Este é um MOMENTO para aproveitar ontem à noite quando acabou o jogo foi a loucura o ppl no metro para o marques mal entramos na carruagem na expo ouvimos dentro do metro o makinista pelo mic a cantar o hino tudo a cantar lá dentro depois cruzavam-nos com os laranjas no outro sentido loucura total os laranjas os ingleses checos gregos espanhois franceses a festejar connosco lindo é claro que a festa é geral Masturbem-se em público pás!