O carnaval,
são conas de miúdos drogados,
alucinados enconados velhos,
prosa ruim em corpos
simulados do mais parco povinho
e não é alecrim
é merda em festas in.
Um gajo não torce pelos ultras
palhaços ou mesmo clowns do futebol,
ficam mal na fotografia,
sem raios de sol,
só tristeza do osso ao escárnio
rasgos apenas
nem mais.
Anormais, anormais anormais.
Os mascarados destemidos
em grupinhos mansos ou parvos,
alicerçados ao jeito a cú
aromas indexantes do perfume espanhol,
resplandecentes e nojentos
levam-se uns aos outros
lavados com sorrisos pouco quentes.
Esmegma ou pintura?
Diz a senhora chula índia de rua,
que achou pintar camones por bem
na praça do rei facho sócrates em Belém.
Vê-los na rua,
cínicos e clínicos do cancro social,
encapuçados de glandes
quem lhes dera,
uma artéria com padrão de glande fruto de deus,
mas são imperfeitos, feios e anormais,
em ego no rodopio em gírias gastas
clixês fantoches, ébrios e cagões tais.
Até podiam ser gangas amarelas,
com cheiro a cú e merda, e merda e cú
um ovo no cúzinho do menino jesu.
Armam-se em mania dourada
segue-se a merda cagada
ainda fresca e deitada em esmifrada golpada
ali vomitada pelos ânus dos carnavelescos ogres!
Deviam engoli-la,
e no acto vomitarem-se com nojo
a merda cagada não saía
e dormia com o irmão vomitado
bem estética, ela nem saía
para e pela calçada,
foda-se é só anormais.
Fiquem lá com a vossa merda de bichinhos carnais.
Anormais pintados,
anedotas m´a´néms,
frescos, tolos, rodízios marginais,
todos têm egos e pintarolas
zorros cogumelos simpsons
batons, caroxos, cotas
enfim, ego ego meu
o meu é maior que o teu.
Derivam do nada, mas andam por aí
ganham coragem
metem-se com os outros
os simples mortais
que se estão a cagar
para os delírios anais-mentais-anais,
e quê?
Quero lá saber de um mascarado,
a noite toda,
depois roda para outro,
ó tédio ó dó ré mi fá si lá si dó dóóóóóóóó
que se mete
em parvo dó menor,
sem tirar nem por,
e tu passas a noite,
a tentar adivinhar quem é o herói,
afinal, é aquele merdas,
e perdeste tempo,
e invocas um tiro nos cornos
do carnaval mestiço do povum
de merda em volume roliço.
Não há paciência
em adivinhar quem mete máscaras
quem mete conas e caralhos,
em cima de nazistas,
juve leo, porcoistas, lampiões,
escorpiões, bruxas, vampiros,
brancos da nasa espaciais,
mas nem isso fica.
Odeio o carnaval,
e os cromos agrupados
armados da pila ao pescoço,
prepotentes anormais pouco fatais
estúpidos e pintados.
O machão porco portuga
leva com o crucifixo do vizinho.
Queres adivinhar quem é o cromo que te interpelou na rua?
E depois andas despido
não conspurcas ao jogo
despido no ogre redondo e maciço
bordél anal que é o carna...
senão andas moscardo alado dragado em queens
porque eles têm fachada sobre a fachada,
e tu não tens nada,
eles os falópios enconados da máscara peter pan
dos pintados aos bordados
vêm-te e comentam de ti,
e tu sozinho ali,
que se foda o natal.
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