Suado, destemido perante a luz que arde sob os seus cornos,
ele rosna mas mal se ouve, a vizinha do lado passeia o cão em casa,
em casa... e ainda o passeia com os seus saltos altos de grande puta cadela
e filha da putissima.
toc toc toc, o dia todo,
e o cão ladra, e o cão é cachorro, e o cão tem que ser ensinado,
A madame assume-se como candidata ao professor titular de casa, pois ela é exímia a ensinar... ela sonha, ela delira. Mas ainda não adquiriu um massajeador facial. Um dildo o marido acha aberração ao seu sexo católico, talvez a ministra da educação lhe fizesse o obséquio. Nunca se sabe.
O cão ladra,
a pindérica afeiçoa-se aos latidos,
porque sem latidos não há aulas,
e sem omeletes não se fazem ovos,
lá no fundo eu é que aturo os gritos, porque a gaja deve ter espasmos
felicitando-a por ela ter que fazer em casa, é como ter um filho.
E grita! Ela grita tanto!
Ensina o cão com gritos,
ensina ou grita, ou assusta,
duram dias de tardes e finais de tardes e noites... disto, a vizinha dos saltos altos de puta fina.
As pindéricas das aldeias nas cidades são assim
para serem mesmo mesmo da laia, até andam em casa com os adereços obrigatórios todos:
salto alto, macinho de tabaco enfiado no segundo bolso, uma cena rócócó e um broche na lapela, calcinha com fio dental a vincar sem sucesso aquele rabo gordo derrotado como rabo à muitos anos devido ao ataque das bolas de gordura por todo o lado.
O que me impressiona nesta pindérica, é que não roubou nada duma revista de gaja,
tem um cabelo desgrenhado que parece o resto de uma tocha que acabou de arder
numa gruta fria no tempo do conan o bárbaro. Nada! Que raio de female espartana mas sem bigode e biceps...
toc toc toc o dia todo
o cão ladra, ela grita
o cão salta para o sofá, ela grita para o cão sair do sofá,
ela grita: "não não não!!!"
o cão ou é burro ou acha piada,
e como o cão não se comove com a berraria da dona pindérica filha da puta do sapato alto,
fica a ouvi-la a gritar: "não não não!!!"
minutos que me enxovalham no relógio, o tempo não anda,
andam sim as sílabas carregadas da berraria desta gaja que fode às escondidas,
mas para berrar não se contém.
Nunca lhe ouvi um ai que seja na puta de um orgasmo... foda-se.
toc toc toc
"não não não!!!"
e o cão - lá no fundo - sorri
a pindérica deve ter comprado um daqueles livrinhos de bolso,
com aquele ar enfezado bió-verde-pro-teste-amigos do ambiente
leu que às crianças não se bate, nem aos cães
mas às crianças manda-se para a escola o dia todo e se possível que se metam na droga
aos cãos deve-se gritar, pois o chefe da matilha é quem grita mais,
E chefe é chefe, tem pila maior, tem carro maior,
mas isto num universo do cão é sexo, sexo apenas, pai com mãe, filha com filho,
pai com avô, é tudo sexo. E lá está provávelmente o cão a exercer a sua maneira de liderar
enfatizando o sexo, com aquela pila de cão, que é um chouriço peludo,
e de lá sai um rolo de carne vermelha que vai afunilando na ponta ficando cada vez
menor... sim é a pila do cão. Ou podia ser um Aliens (dos filmes do Aliens) a mandar
a segunda boca para fora da primeira boca. Isto é um cão.
A puta grita o dia todo, o cão acha-lhe piada,
falta o ogre de casa...
Abre a porta entra, grita qualquer coisa.
Chegou o Ogre, agora é que vai começar a peça.
Sento-me, recolho os risos que não dei bem,
meto-os para dentro,
porque sei que vou precisar deles.
Cena 2
O marido chega a casa no final do dia,
já com o espectaculo bem montado e sediado em pleno centro da sala,
eles trocam de lugar, ela vai para a cozinha esconder qualquer pista do pseudo-amante dos correios do balcão número 3,
e ele fica no lugar dela na retórica educativa ao bichano: "não não não" - mas com voz masculina
e com um acrescento: "Já disse não!!!"
ele é artista!
O cão perde o interesse nestes dois pacóvios, e é chantageado por comida,
os donos querem um cão que goste deles, a comida é sempre mágica!
O ogre passa à sportv e tira umas macacas bem escondidas naquela narina esquerda
macacas pequenas num ângulo dificel de tirar, estavam esquecidas
e começa a dar-lhes luta, no sofá,
ela diz qualquer coisa, ele mete a mão nos testículos e coça-se em ritmo brando,
ela traz-lhe à sala um vinho já no copo, não fosse ela uma boa pindérica,
ou seja, má na cama, fria e esguia, sem sucesso na vida, dentes amarelos e um indesmentivel sentido intruiguista plus cínico que casou com este monga,
e para o conseguir até lhe fez o papelão todo:
fez-se de vitima quando engravidou
de propósito, para depois lhe morrer à frente em choro e desgraça,
e o rapaz lá lhe pagou o abortozinho maroto. 300 euros se faz favor.
Ok e umas agulhas da lã lá para dentro, e pronto. Sairam umas migalhas
como o musgo do presépio mas não eram verdes. Ela enfatizou o drama,
e já estava a ver cifrões a cobrar vida neste teatro que tanto agita.
A pindérica já o tem na mão
para o resto da vida. Isto e mais uma manipulação dos sogros, fazem maravilhas.
Ninguém gosta de saber de abortos, nem de irresponsaveis em familias de bem.
O cão já não quer saber deles.
A ele cheira-lhe o jantar, enche-se e peida-se. Ouvi apenas dois peidos, bufas, merda em gaz, mas e os peidos inaudíveis, aqueles do cheiro a enxofre? Foram mais muito mais...
E durante toda a santa noite canta... SIM, canta! Canta ditados populares,
ou então deve cantar mesmo músicas pimbas (ugh) não sei,
o mais perto que estive desse universo, foi um zapping que passou pelos morangos com açucar e era tudo crianças fascinantes mas todos gays e elas eram feias como a merda "do estilo". O ogre...
Canta, e faz agudos, e faz graves, um ogre do caralho com pila pequena,
que vidinha de merda.
Vou voltar ao Prozac.
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